Isley Tenório – Jornalista
Esporte sem Barreiras oferta modalidades de futsal, handebol, dança e capoeira para crianças com deficiência
Através do projeto Esporte sem Barreiras, a Associação dos Amigos e Pais de Pessoas Especiais (AAPPE) ensina gratuitamente a prática de futsal, handebol, capoeira e dança para cerca de cem pequenos pacientes de Maceió/AL.
A atividade, que é exercida em convênio com o governo federal e o Ministério do Esporte, proporciona mais qualidade de vida e sociabilidade entre crianças e jovens diagnosticados com algum tipo de deficiência. A base de alunos do projeto atualmente conta com praticantes que são portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA), Síndrome de Down e de múltiplas deficiências e.
Durante as aulas, os alunos são estimulados com exercícios, jogos, atividades e recursos que ajudam a melhorar a autoestima e o condicionamento. Com ganhos reais no processo de reabilitação, foco do projeto segundo a coordenadora do projeto, a professora de Educação Física Larissa Oliveira, está no desenvolvimento das potencialidades dos alunos, sendo um estímulo a mais para a qualidade de vida e o quadro clínico.
“O poder de reabilitação pelo esporte é fabuloso, e ocorrem melhorias na parte física, emocional e social.Os resultados são nítidos principalmente entre aqueles que chegam agitados e debilitados. A adaptação tem sido maravilhosa e logo percebemos uma expressiva evolução na saúde”, explica a coordenadora.
Aluno do projeto na modalidade futsal, o Rafael Bernardo Chagas, de dez anos, é um dos participantes mais assíduos do projeto. Há três meses em atividade, a sua maior conquista, segundo a mãe Marcelle Chagas foi o desenvolvimento da socialização. O Rafa é acompanhado pela AAPPE há quatro anos, que foi quando a família recebeu o laudo do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Atualmente a equipe investiga a presença do Transtorno do Espectro Autista.
“A participação do Rafa no esporte expande o nosso plano de acompanhamento, onde já vejo benefícios na socialização, lazer e para o desenvolvimento das habilidade individuais dele. Ele ama esporte, e está aprendendo rápido o futsal. Acho válido e essencial contar com mais esse suporte para o acompanhamento”, destacou